sábado, 28 de novembro de 2009


Veia parnasiana

Ode e escultura, pincéis e estátuas
Cores vivas, rouxinóis cantores
A veia parnasiana com espátulas
Corroboram a faceta dos autores

Brios e métricas há quem desejas
Ser o centro de tudo, da honradez
Do soneto perfeito, e delas sejas
A personificação da beleza altivez

Hoje eu pintei uma letra, escrevi
Fui o seu pai, o autor da sua obra
A arte do culto à beleza, ai eu vi...

Que minh’arte fala, no tocar sobra
No papel do grande poeta, resolvi
Deixar de lado, vocação que cobra!

André Fernandes

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