Paixão pela poesia
A paixão é assim, vem, instala num piscar
E quando menos se espera, o amor surge
A poesia é assim, vem num estalar
Quando a inspiração foge... Insurge!
A paixão, alguns sentem, a poesia não
É uma intimidade, é um casamento
Separação, conciliação... É uma união
Fingimento, dedicação e testamento
A paixão, para mim, chama-se essência
Inspiração de um poeta, minha vestimenta
Veste do frio, aquece! Não é ciência
A paixão vem de dentro, e te alimenta
Do amor, de uma causa, de uma carência
Apaixonado por ti! Poesia que me contenta
André Fernandes
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Imaginação
Dão asas a nossa imaginação
E o poeta voa!
E a poesia dá um rasante
E o poema viaja
Nas mentes dos fingidores
Férteis trovadores
Dos maiores pensantes
E a imaginação cria formas
Anjos de ceras nascem
Com destinos inquietantes
E pousam deslizantes
Em tuas palavras
E em tua boca, declamam viagens
Sobram paisagens
Campos úberes dos maiores
Destinos
E a imaginação é lampejo
Dobras de viagens
Sonhos esquecidos
Amores proibidos
E a minha imaginação
Cada canto que um dia
Eu pousei.
André Fernandes
Dão asas a nossa imaginação
E o poeta voa!
E a poesia dá um rasante
E o poema viaja
Nas mentes dos fingidores
Férteis trovadores
Dos maiores pensantes
E a imaginação cria formas
Anjos de ceras nascem
Com destinos inquietantes
E pousam deslizantes
Em tuas palavras
E em tua boca, declamam viagens
Sobram paisagens
Campos úberes dos maiores
Destinos
E a imaginação é lampejo
Dobras de viagens
Sonhos esquecidos
Amores proibidos
E a minha imaginação
Cada canto que um dia
Eu pousei.
André Fernandes
Tríade parnasiana
Tuas ondas, tuas pombas, tuas rimas
Tantas formas, tantas glórias impostas
Tantos beijos, e estrelas, que te estimas
Tantos e perfeitos corpos que te importas
Foi o melhor de todo o beijo, foste o pior!
A língua portuguesa, o Lácio, a forma
O culto à beleza, o belo, foste o maior!
E todos morrem! Ressuscitam à norma
Oliveira... Sou teu fã, no afã do universo
Correia, minha nudez, lucidez, vou aprender
Que belos contos, encantos são belos versos
Bilac e seu lirismo, eu lírico, épico, irei ler
Teus lindos sonhos, teus campos, in’versos
Ah! Trio dos devaneios, me, encantas ser...
André Fernandes
Tuas ondas, tuas pombas, tuas rimas
Tantas formas, tantas glórias impostas
Tantos beijos, e estrelas, que te estimas
Tantos e perfeitos corpos que te importas
Foi o melhor de todo o beijo, foste o pior!
A língua portuguesa, o Lácio, a forma
O culto à beleza, o belo, foste o maior!
E todos morrem! Ressuscitam à norma
Oliveira... Sou teu fã, no afã do universo
Correia, minha nudez, lucidez, vou aprender
Que belos contos, encantos são belos versos
Bilac e seu lirismo, eu lírico, épico, irei ler
Teus lindos sonhos, teus campos, in’versos
Ah! Trio dos devaneios, me, encantas ser...
André Fernandes
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