sábado, 28 de novembro de 2009


Sufoco

Há! O sufoco, aquele que afoga
Quando o beijo vem e acontece
Ânsia chega, a cama desafoga
A vontade aproxima não arrefece

Há! Esse danado que não cansa
Faz o corpo dançar apaixonado
E a cama lago dos cisnes bailado
É! Repousarei em tarde remansa

Acordarei com ele em meu peito
Comer da sua boca... Irei deliciar
É dela que faço, desfaço respeito

Mas, o lábio carnudo eu irei provar
Dormir sufocando a boca no leito
É dela o mel que tiro, o seu sufocar!

André Fernandes

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