sábado, 14 de novembro de 2009


Soneto da infidelidade

Ah... Ode Maquiavel do amor perverso
Malévolo e acintoso feito beijo de prata
Infiel testemunho desse cruel universo
Amar lavrado em ata, testemunha barata

Antes nada fosse escrito, ou falado igual
Traíres cantando em cantata de menestrel
Juradas na união de dois corpos tal qual
Junção déspota de um símbolo de anel

Fiel é ser fidelíssimo a todo o momento
Não em frente ou de lado, esteja pleno
Que fidelidade não jura! Não há lamento

Sai palavras no contento de ser ameno
No instante que o amor vira testamento
Amparado e deixado, dedicação e sereno.

André Fernandes

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