sexta-feira, 9 de outubro de 2009


Nossa canção

É um vício desvairado
Em sintonias penetrantes
Na cama um ato alucinado
Composição de semblantes

É uma dose de chamego
Que o corpo escreve notas
É o Máximo do apego
Nem mais roupa nem botas

É um gole de conhaque
Ao tomar quente você
A nota vem na echarpe
Que tiro logo ao te beber

Nossa canção pega fogo
Vem com palmas e com grito
Levanta platéia, desafogo
No alívio musical restrito

De André Fernandes

Nenhum comentário:

Postar um comentário