domingo, 2 de agosto de 2009


Cálida

É assim que sinto
Quente!
Ele explode e vem como absinto
No vermute borbulhante ele
Arde!

Hoje a poesia tomou-me
Tocou-me como nunca me flertou
De agora em diante ela me detém
Registrado como um poema

Sou o registro de um bardo
Que escreve e que trova
Quando termino o verso me afaga
Formam rios ferventes

E cálida ele derrete
Mas não deforma
Ele forma
Em fôrmas do meu inédito
Derramar

By André Fernandes

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