sexta-feira, 28 de junho de 2013



Candiru e o madeira

Vê que rio mais perigoso
Que tem peixe esquisito
Tem maior e tem menor
Cada um com requisito

Rio madeira é barrento
Rio da transformação
Rio do lar de um peixe
Um peixinho beberrão

Candiru é o seu nome
Tão fininho e temido
Que aumenta de tamanho
Com um sangue tão “bem vindo”

Um peixinho traiçoeiro
Cabe na palma da mão
Antes fosse só na palma
Do que dentro de nós irmão

Vê que peixe insolente
Vai entrando sem bater
Vai sedento o impertinente
Vai sugar e se esconder

Pra finalizar eu me despeço
Com um importante recado
Pra quem lá nadar eu só peço
Não urine que é arriscado.

André Fernandes


Nenhum comentário:

Postar um comentário