SufocoHá! O sufoco, aquele que afoga
Quando o beijo vem e acontece
Ânsia chega, a cama desafoga
A vontade aproxima não arrefece
Há! Esse danado que não cansa
Faz o corpo dançar apaixonado
E a cama lago dos cisnes bailado
É! Repousarei em tarde remansa
Acordarei com ele em meu peito
Comer da sua boca... Irei deliciar
É dela que faço, desfaço respeito
Mas, o lábio carnudo eu irei provar
Dormir sufocando a boca no leito
É dela o mel que tiro, o seu sufocar!
André Fernandes
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