sábado, 28 de novembro de 2009


O Lácio

Não hão de destruir ou menosprezar
A língua do poeta é a arma do autor
O Lácio cuja região formou deleitar
A formosura que forma sair do amor

Não há de se tornar morta, pois fala!
Escreve, canta, supera e nos dedica
Não há de se tornar extinta, não cala!
A flor, a ternura da palavra não abdica

E passa o tempo ainda existe a dádiva
Pode esquecer, mas não irar perecer
Enquanto os mestres usarem essa diva

Sóis agradecidos pelo imenso bel prazer
Aqui despeço brioso, poeta de alma viva!
O Lácio em mim vive!... Ela é meu ser...

André Fernandes

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