terça-feira, 23 de junho de 2009


Aspirações de mim (poeta menino)

Aspiro voar sem ter asas
Aspiro correr sem ter pés
Alcançaria o infinito
Voaria a 30 mil pés

Inspiro aspirar ao ápice de mim
Na inteligência tímida
Na timidez de um menino
Na honradez de um poeta

Respiro minhas ações no auge da poesia
Mesmo não sendo minhas pretensões
Alçar vôo tão alto, apenas voar na brincadeira
Que um menino brinca apenas, sem ter ambições

Sou esse guri brincando de escrever
Escritas aspirações
Elogios são dinheiros depositados no coração
Isso é o alimento de um poeta

Meus valiosos avanços são os amigos feitos
São os risos soltos quando um ri do outro
É o abraço medido quando longe necessita de um
São os inúmeros atos de amizade ao dizer, tu és a escrita!

Mesmo a escrita fugindo dele quando não está inspirado
Mesmo quando o dia não é propício ao teu derramar
Mas derrama lágrimas em forma de sorriso quando assim
Torna-nos a aspiração recorrente incurável de nós poetas

Incansáveis...

By André Fernandes

Nenhum comentário:

Postar um comentário