Sou o vento, sou poeta
Fiz o papel do vento
Fui o sopro dos poetas
Escrevi nesse contento
Das tardes discretas
Vesti a serenidade do ar
Na eloqüência fui taxado
De louco e desvairado
Não me deixaram assoprar
Perguntei se amar poderia
Já que o vento me compete
Plácido e sereno cantaria
Falas sopradas de trompete
Ao dizer me contradigo
Perguntar-me inquieta
A resposta meu amigo
Sou o vento! Sou poeta!
Andre Fernandes
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