Candiru
e o madeira
Vê
que rio mais perigoso
Que
tem peixe esquisito
Tem
maior e tem menor
Cada
um com requisito
Rio
madeira é barrento
Rio
da transformação
Rio
do lar de um peixe
Um
peixinho beberrão
Candiru
é o seu nome
Tão
fininho e temido
Que
aumenta de tamanho
Com
um sangue tão “bem vindo”
Um
peixinho traiçoeiro
Cabe
na palma da mão
Antes
fosse só na palma
Do
que dentro de nós irmão
Vê
que peixe insolente
Vai
entrando sem bater
Vai
sedento o impertinente
Vai
sugar e se esconder
Pra
finalizar eu me despeço
Com
um importante recado
Pra
quem lá nadar eu só peço
Não
urine que é arriscado.
André
Fernandes