sexta-feira, 30 de abril de 2010
Templários
Eram cavaleiros sem fé
O aço a sua cruzada
O sangue a sua penitência
A morte seu destino e jornada
Entre a cruz e espadas
Onde a mão faz o sinal
Aqui jaz seu fadário
Sabor de guerra do mal
Nenhuma cruzada foi grata
Apenas foi ordem... Aflição
Dos que foram pedindo
Morrer com grande menção.
Do alto de suas nobrezas
Templários da terra santa
Mas santa que nada!
Cristão de guerra e pobrezas
A cruz vermelha de malta
Cruzada armada, indecentes
Jamais foi nobre a causa
Só morte aos inocentes
O propósito era proteger
Com todos aos seus pés
Pedindo que se possa ter
Paz e não só revés... E dito!
Feito eu sou... Cruzada!
Sou a vida, sou a morte
Sou humano que apenas
Quero um pouco de sorte
André Fernandes
Ecos de palavras II
Ainda que nossas vozes fossem esquecidas pelo tempo
Ainda assim viveria falando a todos o quanto a amo
Ainda que nossa história tivesse um fim inevitável
Ainda assim não deixaria de contar mesmo efêmero te amaria.
Ainda que nossas memórias fossem apagadas pela vida
Ainda assim viveria a certeza de sua saudade, mesmo abrandadas
Ainda que a essência dure apenas pouquíssimos anos
Ainda assim seria eterno enquanto vivo, seria eternidade sentida
Ainda que fôssemos parcela de nosso criador, mesmo aqui na terra
Ainda assim seriamos anjos, feito do amor de nosso querido pai
Ainda que nosso abraço não adornasse todo o nosso carinho
Ainda assim abraçaríamos mesmo que mínimo de nosso amor
Ainda que nosso eco não retornasse e calada fosse nossa dúvida
Seria ainda a resposta de um jovem poeta no cume de minhas
Humildes palavras...
André Fernandes
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