domingo, 27 de dezembro de 2009

Via láctea

Cheia de vácuo
Estrelas e astros
Tão inibidor o espaço
Maior que meu ser de mim
Ser humano ao ser desumano
Voando na gravidade zero o elemento xis
É nascimento, são explosões e cores em testamento
Assinatura de Deus nesse imenso firmamento
Que a ganância nos fez crescer ao descer de fato, desato harmônico divino

By André Fernandes



Pedacinho de mim...

Meu coração é um pedacinho do que escrevo
Cada parte um lamento
Cada honra e glória meu alento
Cada palavra solta um enfarto
Cada morte um renascimento...
Pois meu coração morre quando uma parte
Dele dôo pra servir de poesia.

André Fernandes

Arte final

É como desenho o poema nasce
Necessita finalizar a imagem

O poema vem no lampejo da alma
A arte final arquitetada pelo poeta

Igual enredo não tem igual nem
Mesmo o desenho de nossa musa!

André Fernandes
All

É meio All não sendo tudo
É substancial...
É poesia In ter locução... Mas!
É essencial a breve ação
Seu manancial...
É o meu poema, meu carinho
É xodó resumido, mas nunca
Dele sumido
É fundamental...
Pode não ser inteiro, mas pela metade...
Sou sua totalidade.

André Fernandes

Felicidade é...

Pra alguém que ama escrever
E fazer das letras a sua pessoa
Felicidade é a descoberta de ser lido...
E se delas cada parte é uma essência
Então sou feito de palavras!

André Fernandes
Evocações

Meus poemas são evocações de dentro
São evoluções em constante atrito
Comigo o Eu... Comigo o Lírico...
Emanam sim, mas faz de mim crítica
Um dia sou Olavo, outro sou Pessoa
No mais sou Quintana e tudo se ressoa

Minhas poesias são evocações sentidas
São constelações em constante mudança
Comigo o homem... Comigo o poeta...
E chamam sim, mas faz de mim análise
Um dia sou normal, outro nem sei quem sou
Só sei que sou agora... Poema que restou!

André Fernandes
Fio de Ariadne

Fazemos de nossa vida um novelo
No desenrolar de nossa vida
É o que nos liberta e o que nos prende
E o tempo é o nosso labirinto...

André Fernandes