terça-feira, 23 de junho de 2009


Aspirações de mim (poeta menino)

Aspiro voar sem ter asas
Aspiro correr sem ter pés
Alcançaria o infinito
Voaria a 30 mil pés

Inspiro aspirar ao ápice de mim
Na inteligência tímida
Na timidez de um menino
Na honradez de um poeta

Respiro minhas ações no auge da poesia
Mesmo não sendo minhas pretensões
Alçar vôo tão alto, apenas voar na brincadeira
Que um menino brinca apenas, sem ter ambições

Sou esse guri brincando de escrever
Escritas aspirações
Elogios são dinheiros depositados no coração
Isso é o alimento de um poeta

Meus valiosos avanços são os amigos feitos
São os risos soltos quando um ri do outro
É o abraço medido quando longe necessita de um
São os inúmeros atos de amizade ao dizer, tu és a escrita!

Mesmo a escrita fugindo dele quando não está inspirado
Mesmo quando o dia não é propício ao teu derramar
Mas derrama lágrimas em forma de sorriso quando assim
Torna-nos a aspiração recorrente incurável de nós poetas

Incansáveis...

By André Fernandes

quarta-feira, 17 de junho de 2009



"Não se julga um homem pelos “trapos” que o veste, e sim pelo seu caráter." Charles Chaplin.

Trapos de um garoto

Assim fez um gênio
De fala muda
Assim a fez ter cor
No preto e branco

Cores de trapos desbotados
No seu figurino
Amores de caráter coloridos
No seu julgamento

Fez um menino nascer sorrindo
E fazendo sorrir
Fez o mundo rir aplaudindo
Ao se fazer merecer

Os nossos aplausos...

By André Fernandes

Apalavrado ou erro

Nada se tem ainda
E nada se afirma ter
Palavras confirmam querer
O amor destinado

Tudo se confirma ao dizer
Ao se apalavrar uma conquista
Dessas que vem de repente
O amor assim se afirma

Ainda que se prometa
Algo que não se diz respeito
E ainda que não a ame
Possa ser que te reclame

Ao dizer que apalavrou
Um erro...

By André Fernandes










sexta-feira, 12 de junho de 2009

Com o coração

Poderia fazer tudo
Mas apenas uma coisa me desanima
O amor esquecido
O sentimento mudo

Poderia sorrir
Mas somente algo me faria chorar
O apego dolorido
O afeto adormecido

Poderia amar
Mas às vezes sobrariam memórias
De quando amou
De quando terminou

Poderia sentir
Mas sôfrego fosse algo latejante
O choro aparente
A tristeza inerente

Poderia socorrer
Mas nem sempre houvesse a quem socorrer
Sem ter alguém
E a quem proteger

Com o coração faria tudo
Faria sorrir mesmo triste
Faria sentir mesmo desanimado
Faria amar mesmo esquecido
E faria socorrer mesmo não sendo amparado
Com o coração...

By André Fernandes



quarta-feira, 10 de junho de 2009


Vida alinhavada (Deus não joga dados) Einstein

Eis que minha vida alinha
Ao crer a fé alinhavada
Eis que alguns não acreditam
Ao afirmar tal palavra cravada
No coração do pior ateu...

Eis que minha vida se assemelha
Ao acaso de um acontecimento
Ao que a fé de poucos é
A falta de incompreensão de muitos

Eis que minha vida é uma vitrine
De ensinamentos públicos e pudicos
De um ministério maior chamado Deus
Um mistério conhecido por nós

O sentimento e o universo humano
A estupidez falha do ser vivente
Alinhavada com a ciência e a religião
Próprias de um povo que acredita
Na maior de todas as bases

A fé...

By André Fernades

domingo, 7 de junho de 2009


Sono disperso

Já que o sono te pega
Não te acorda
Dispersa em sono eterno
Ele morre...

Já que o sono se esconde
Não te encontra
Dispersa em sono fugitivo
Ele foge...

Já que o sono sossega
Não te atrapalha
Dispersa em sono profundo
Ele dorme...

Já que o sono é insônia
Não te acorda
Dispersa em sono de dia
Ele é acordado...

Tenho sonhos dispersos
Fugindo...
E sonos imersos
Dormindo e
Fingindo...

By André Fernandes